
O termo “tronco” deriva da imagem do tronco de uma árvore, que na medida que cresce continua a se ramificar em outros troncos que se espalham para os lados. Diferentes tipos celulares possuem diferentes tempos de vida. Portanto, determinados tecidos necessitam que suas células sejam constantemente substituídas. Nos mamíferos por exemplo, as células que pertencem ao epitélio de revestimento intestinal possuem um tempo de vida de poucos dias.
As células-tronco são células não especializadas que possuem a
capacidade de se dividir, originando células idênticas a ela ou células
capazes de formar órgãos e tecidos diversos. Essas células são
classificadas segundo critérios que envolvem sua origem, capacidade de
renovação e conversão em tipos celulares diferentes. A células tronco
totipotentes são aquelas derivadas do zigoto e possuem potencial de
produzir um organismo completo. As células tronco pluripotentes ou
embrionárias, são derivadas da massa interna do blastocisto e produzem
todos os tecidos do organismo. E finalmente as células tronco
multipotentes ou adultas, tem sua origem os diversos tecidos do corpo e
produzem os tecidos dos quais se originam. As células tronco adultas
estão envolvidas na manutenção dos tecidos, sendo responsáveis pela
recuperação de órgãos lesionados. Essas células estão presentes na
medula espinhal e em outras partes do corpo como por exemplo: fígado,
medula óssea, polpa dentária, músculo esquelético, vasos sanguíneos,
pâncreas, córnea, retina e cérebro. A denominação adulta, habitualmente
gera dúvidas a respeito da origem e capacidade dessas células. As
células são consideradas, adultas porque só produzem as células dos
tecidos dos quais se originam, portanto, são mais restritas em sua
capacidade de diferenciação. O termo adulto não está relacionado com a
fase de amadurecimento do indivíduo, tanto que essas células são
encontradas em fetos, crianças, jovens e indivíduos adultos.
A medicina regenerativa é alvo de estudos desde a década de 50, quando
foram realizados os primeiros procedimentos de transplantes de órgãos.
Esses estudos sempre foram fundamentados na esperança do reparo de
órgãos e tecidos afetados por acidentes ou doenças.
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